Resumo
Introdução. Na antiguidade, o piercing era uma prática cultural muito empregada em rituais cerimoniais e/ou religiosos. Contemporaneamente, sua utilização tornou-se empírica entre jovens e adolescentes, como forma de autoexpressão. A instalação desses objetos ocorre por meio de perfurações locais, visto, como uma problemática segundo a literatura. Pois, são inseridos por pessoas não capacitadas corretamente, podendo apresentar falhas na biossegurança, técnicas de inserção, e, também, precariedade de conhecimento anatômico. Deixando o paciente susceptível a possíveis desconfortos. Objetivo: Realizar uma busca na literatura atual a fim de elucidar as complicações trazidas pelo uso do piercing na cavidade oral e conscientizar profissionais da saúde quanto a isso. Métodos: O estudo foi realizado através da busca de pesquisas clínicas e revisões de literatura utilizando as bases de dados PubMed, SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde. As buscas foram conduzidas pelos descritores “piercing and dentistry”, piercing oral e foram escolhidos documentos que continham os descritores supracitados. Um total de 18 artigos, na língua inglesa e portuguesa, foram selecionados por sua vinculação com o tema. Como critério de inclusão, consideraram-se as pesquisas clínicas publicadas nos últimos dez anos e que tivessem acesso aberto. Conclusão: Os piercing’s orais estão intimamente ligados a inúmeros danos causados à cavidade oral, desde complicações locais e imediatas até as crônicas e tardias; a maioria dos usuários não tem conhecimento quanto aos riscos que estão expostos, após, a instalação do adorno; destaca-se a necessidade de orientação qualificada, tanto para quem quer fazer uso de piercing, quanto dos profissionais que o colocam.
Referências
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