ANÁLISE DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA NOS ANOS DE 2015-2019: UM ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO NO ESTADO DO TOCANTINS

Igor Augusto de Carvalho PARENTE, André Felipe Oliveira SILVA, Rejane Lima ARRUDA

Resumo


Introdução: A sífilis é uma doença infectocontagiosa sistêmica e de evolução crônica sendo causada pela bactéria Treponema pallidum. Sua transmissão se dá, geralmente, pelo contato sexual com lesões infecciosas. A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema pallidum, da gestante infectada não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária. Objetivo: Analisar o aumento do número de casos de Sífilis congênita no estado do Tocantins nos anos de 2015-2019, tal como o sexo acometido. Analisar a faixa etária acometida a partir dos 7 dias de vida até os 12 anos de idade e relacionar o aumento do número de casos com o nível de escolaridade. Metodologia: Foi realizada uma investigação dos dados sobre sífilis congênita de forma descritiva, através da coleta de dados de domínio público via Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde, de 2020, os dados colhidos foram analisados com um método estatístico quantitativo e qualitativo. Resultados: No período entre 2015-2019, os casos de sífilis congênita diagnosticada em menores de um ano somaram 1284, quando analisados segundo a idade é possível identificar que as crianças com menos de um ano concentraram os maiores números de casos (97,7%), os maiores números de diagnósticos de casos de sífilis congênita foram identificados em crianças cujas mães tinham entre 20 e 29 anos de idade (54,3%). Conclusão: Espera-se, com a análise dos dados deste trabalho, encontrar um aumento dos casos de notificação de sífilis congênita no estado do Tocantins nos anos de 2015 a 2019.

Palavras-chave: Sífilis congênita. Saúde. Epidemiologia


Texto completo:

PDF

Referências


ARAÚJO, Cinthia Lociks de et al. Incidência da sífilis congênita no Brasil e sua relação com a Estratégia Saúde da Família. Revista de Saúde Pública, v. 46, p. 479-486, 2012.

ARAUJO, Eliete da Cunha et al. Importância do pré-natal na prevenção da sífilis congênita. Revista Paraense de Medicina, v. 20, n. 1, p. 47-51, 2006.

BENITO, Linconl Agudo Oliveira; DE SOUZA, Warlei Nunes. Perfil epidemiológico da sífilis congênita no Brasil no período de 2008 a 2014. Universitas: Ciências da Saúde, v. 14, n. 2, 2016.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de

DST e Aids. Diretrizes para o Controle da Sífilis Congênita / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Programa Nacional de DST e Aids. Brasília: Ministério da Saúde. 2005.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim

Epidemiológico Sífilis. 2020.

CAVALCANTE, Patrícia Alves de Mendonça; PEREIRA, Ruth Bernardes de Lima; CASTRO, José Gerley Diaz. Sífilis gestacional e congênita em Palmas, Tocantins, 2007- 2014. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 26, p. 255-264, 2017.

DOMINGUES, Carmen Silvia Bruniera et al . Protocolo Brasileiro para Infecções Sexualmente Transmissíveis 2020: sífilis congênita e criança exposta à sífilis. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 30, 2021.

LIMA, Marina Guimarães et al. Incidência e fatores de risco para sífilis congênita em Belo Horizonte, Minas Gerais, 2001-2008. Ciência & Saúde Coletiva, v. 18, p. 499-506, 2013.

LUKEHART, S. A. Sífilis. In: HARRISON. Medicina Interna de Harrison. 20 Ed. Porto Alegre: AMGH, 2020. Cap. 177. p. 1278-1285.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


JNT - Facit Business and Technology Journal

ISSN 2526-4281