AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE HIGIENIZAÇÃO NA ESTABILIDADE DE COR DE RESINA ACRÍLICA PARA BASE DE PRÓTESE SUBMETIDA À FUMAÇA DE CIGARRO

Resumo

Introdução: A resina acrílica para base de prótese exposta à fumaça de cigarro é propensa ao manchamento. Assim, a eficácia da higienização pode garantir a longevidade estética das próteses. Objetivo: Objetivou-se avaliar a eficácia de diferentes métodos de higienização na estabilidade de cor de resina acrílica para base de prótese submetida à fumaça de cigarro. Material e método: Foram confeccionados 32 corpos de prova cilíndricos de resina acrílica termopolimerizável (VipiCril Plus) (14mmx4mm), armazenados em água destilada a 37°C por 24 h, seguido da leitura de cor (Espectrofotômetro Vita Easy Shade - escala de cor CIEL*a*b*) padronizadas. Foram divididos em quatro grupos (n=8) segundo método de higienização: Grupo C – controle, imersão em água; Grupo E – escovação com dentifrício; Grupo EH – escovação com dentifrício + imersão em hipoclorito de sódio a 1% por 20 min; Grupo P – imersão em solução (Corega Tabs) por 5 min + escovação sem dentifrício. Foram expostos à fumaça de 300 cigarros (10 por dia durante 10 min cada), seguido da higienização e leitura final de cor. A alteração de cor utilizou-se o One Way Anova; teste Tukey; p<0,05. Resultados: Todos os grupos sofreram alteração, com valores menores no E (p<0,0001; 1,8±0,2). Verificou-se clareamento maior (eixo L*) nos grupos EH e P (p<0,0001) e amarelamento maior (eixo b*) no grupo C em comparação aos demais (p<0,0001). Conclusão: A escovação com detergente neutro foi o método de higienização que propiciou maior estabilidade de cor da resina, ocorrendo clareamento quando se associa imersão em hipoclorito ou solução de Corega Tabs.

Palavras-chave: Estabilidade de cor. Resina acrílica. Fumaça. Cigarro.