PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS EXAMES CITOPATOLÓGICOS DO COLO DO ÚTERO NO BRASIL (2020-2024): ADESÃO, ALTERAÇÕES E DESAFIOS NO RASTREAMENTO

Danielly de Morais FERREIRA, Nicolly Portilho RAMOS, Glaucya Wanderley Santos MARKUS, Klênnyo Aguiar PEREIRA

Resumo


O câncer do colo de útero atinge mulheres em todo o mundo nas mais diferentes faixas etárias, sendo fundamental o rastreio a principal estratégia de prevenção. Assim o presente estudo tem o objetivo descrever o perfil epidemiológico da realização de exames citopatológico para rastreio do CCU no Brasil no período de 2020 a 2024. Trata-se de um estudo do tipo descritivo com abordagem quantitativa e temporal. Foram analisados dados referentes a realização do exame citopatológico do colo do útero, obtidos através do portal do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN), disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Foram realizados um total de 32.741.342 exames citopatológico do colo uterino durante o período de 2020 a 2024 com 1.069.916 exames alterados o que corresponde a 3,27% do total de exames. A maioria dos exames foram realizados por mulheres na faixa etária entre 40 a 44 anos, na cor branca. No que diz respeito ao exame a maioria obteve amostras satisfatórias (98,68%), e 97,91% dos exames foram realizados por motivo de rastreamento. Além disso, a maioria afirmaram já terem realizado o exame citopatológico antes com período em sua maioria de 1 ano. Com isso, ressalta-se a importância das campanhas e ações de promoção a saúde que visem o cuidado a saúde da mulher em especial ao combate ao câncer do colo de útero, afim de intensificar cada vez mais o número de exames realizado uma vez que ele contribui de forma significativa para a incidência do CCU.

Palavras-chave: Rastreamento. Citopatologia. Saúde da Mulher.


Texto completo:

PDF

Referências


ALMEIDA, B. B. D de., et al. Avaliação do perfil dos exames citopatológicos do colo do útero no Brasil: um estudo descritivo. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, [S. l.] , v. 2, pág. e23512240211, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i2.40211. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/40211. Acesso em: 2 mar. 2025.

BARBOSA, Letícia Nascimento; TAVARES, Ana Carolina Tavares; PAULA, Mateus Gonçalves de. Exame preventivo de rastreio de câncer de colo do útero e suas incidências antes, durante e depois da pandemia. Scientific Electronic Archives, [S. l.], 18, n. 1, 2024. DOI: 10.36560/18120252010. Disponível em:

https://sea.ufr.edu.br/index.php/SEA/article/view/2010. Acesso em: 23 fev. 2025.

BRASIL. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 2012, Brasília.

CERQUEIRA, Raisa Santos et al. Controle do câncer do colo do útero na atenção primária à saúde em países sul-americanos: revisão sistemática. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 46, p. e107, 2023.

INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (INCA). Diretrizes para o rastreamento do câncer do colo do útero. 3. ed. Rio de Janeiro: INCA, 2023.


Apontamentos

  • Não há apontamentos.


JNT - Facit Business and Technology Journal

ISSN 2526-4281