ASPECTOS ELEMENTARES DO ROMANCE HISTÓRICO EM A CONJURA, DE JOSÉ EDUARDO AGUALUSA
Resumo
O discurso histórico é presença constante nos romances angolanos tanto do passado como do
presente. Essa distinção se deve a uma iniciativa dos próprios autores de representar a identidade
nacional por meio de uma literatura compromissada com os progressos e retrocessos de sua
nação. No caso específico de José Eduardo Agualusa, bem como no de Pepetela e de outros
romancistas angolanos contemporâneos, esse engajamento se expressa em romances cujos
enredos enquadram décadas de (trans)formação nacional; de maneira que, segundo Edvaldo
Bergamo (2014), as personagens de tais obras, tanto as fictícias como as reais convivem num
mesmo plano de revisão do passado, de carnavalização de acontecimentos e de abordagem
dialógica dos fatos. Assim sendo, este trabalho tem como finalidade analisar o romance A
conjura (1989), de José Eduardo Agualusa, sob os pressupostos de teóricos do romance, do póscolonialismo
e da pós-modernidade, tais como Georg Lukács (2011), Ana Mafalda Leite (2012)
e Linda Hutcheon (1991), a fim de que, ao seu termo, possa-se estabelecer relações entre os
aspectos históricos e ficcionais presentes no texto.
Palavras-chave: romance histórico; Angola; José Eduardo Agualusa; A conjura.
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ISSN 2526-4281