Defeitos de desenvolvimento de esmalte na dentição decídua associados à má nutrição

Evaldo Bezerra de Oliveira, Adriana Almeida Carvalho, Kauanne Soares Dauber, Karine Melo Ferreira, Stephani Natália Cavalcante Telles, Amanda Rocha Mortoza

Resumo


Os defeitos do esmalte dentário são alterações da aparência normal do dente devido a modificações da sua translucidez. O intuito deste trabalho é alertar sobre o defeito do desenvolvimento dentário que pode ocorrer em partos prematuros e má nutrição durante gestação. O objetivo do seguinte estudo foi identificar e informar a importância da má nutrição como um dos indicadores de defeitos de esmalte na dentição decídua. Foi feito um levantamento bibliográfico com artigos recentes sobre o tema abordado. A literatura corrente relata a influência de fatores locais, hereditários ou sistêmicos para o estabelecimento destes defeitos. O esmalte dentário, uma vez formado, não é remodelado, substituído ou regenerado, por causa dessas características, as alterações ocorridas durante sua formação ficam permanentemente registradas ou marcadas sobre a superfície do mesmo. A hipomineralização do esmalte dentário é um dos fatores de predisposição à cárie dentária, manchas brancas e/ou opacas não fluoróticas geralmente se estabelecem nos primeiros molares do período pós-natal ao terceiro ano de vida, geralmente associados a partos prematuros e má nutrição, causando assim a perda precoce do dente, e posteriormente contribuindo para a má oclusão dentária. A associação entre o risco nutricional e certos aspectos que determinam as condições de vida do indivíduo, desde a sua gestação até a ocorrência de defeitos do esmalte, enfatiza a necessidade de programas de promoção em saúde que visem uma melhor qualidade de vida para a população, evitando o aparecimento de problemas como o abordado nesse estudo.


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