DENTIFRÍCIOS FLURETADOS NA PRIMEIRA INFÂNCIA: ORIENTAÇÃO E CONHECIMENTOS QUANTO À UTILIZAÇÃO

Resumo

O uso de dentifrício fluoretado é uma das principais formas de prevenção e controle da doença cárie em crianças. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi realizar uma revisão de literatura sobre o uso do flúor na primeira infância, apresentando evidências existentes em relação ao efeito anticárie do uso de cremes dentais e discutir quais os possíveis riscos da utilização de flúor em bebês. Realizou-se uma pesquisa fundamentada em análises bibliográficas e os artigos, monografias e casos clínicos selecionados estão disponíveis nas bases de dados virtuais PubMed, SciELO e Google Acadêmico. Diante da variedade de dentifrícios com diferentes formulações químicas disponíveis, é importante que o dentista conheça em detalhes a composição desses dentifrícios e saiba quando e como indicar cada tipo presente no mercado. De acordo com as novas recomendações da comunidade científica, a higienização bucal do bebê deve se iniciar assim que irrompe o primeiro dente na cavidade bucal e a concentração de flúor a ser administrada nas escovas dentais é de 1.100 ppm de flúor, em pequenas doses, de acordo com a faixa etária da criança. A infância é considerada como o momento ideal para dar início a hábitos de saúde e os pais são os responsáveis por introduzir esses hábitos em seus filhos. Cabe ao cirurgião-dentista a responsabilidade de esclarecer sobre os benefícios do dentifrício fluoretado, a quantidade recomendada e quando deve ser introduzido. Os achados sugerem que mais esforços devem ser empregados na orientação do correto uso de dentifrícios fluoretados por crianças.