O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS INDÍGENAS ACOMETIDOS POR TUBERCULOSE ATENDIDOS NO HOSPITAL DE DOENÇAS TROPICAIS (HDT-UFT) ENTRE 2018-2021

Allannys Mythya Cabral Rodrigues JAVAE, Antonio Oliveira dos SANTOS JUNIOR

Resumo


Introdução: Sabe-se que no Brasil o progresso na área da saúde foi lento, e que demorou muito para amparar os povos indígenas de forma totalmente inclusiva. Com isso, os indígenas tornaram-se um grupo vulnerável a algumas enfermidades, em especial a tuberculose. Justificativa: É essencial realizar estudos acerca da incidência dessas doenças nos povos originários, sobretudo em regiões onde a população indígena é grande, como é o caso da cidade de Araguaína. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, baseado na coleta de dados dos prontuários de pacientes com diagnóstico de tuberculose, atendidos no Hospital de Doenças Tropicais – HDT-UFT no período compreendido entre janeiro de 2018 e dezembro de 2021. Resultados: A proporção de Tuberculose na população indígena nesse estudo, entre todos os pacientes com diagnóstico de tuberculose atendidos no período, foi de 5,6%, dos quais a maioria das internações foram da etnia Krahô. Conclusão: É possível concluir que os dados apresentados nesta pesquisa apresentam de forma indiscutível a conclusão de que há no Tocantins uma alta relação entre os povos originários e a tuberculose, quando comparada com o a população geral e o desfecho de outros estudos semelhantes. 

Palavras-chave: Epidemiologia. Indígenas. Tuberculose. Araguaína. Krahô.


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