IMPACTO DO POSICIONAMENTO MANDIBULAR NA AGRADABILIDADE DA FACE
Resumo
Tema: Impacto do posicionamento mandibular na agradabilidade da face. Objetivo: Avaliar a influência do posicionamento mandibular na percepção estética facial de indivíduos do sexo masculino e feminino, comparando a agradabilidade facial atribuída por diferentes grupos de avaliadores. Metodologia: Estudo clínico do tipo observacional, que investigou a influência do posicionamento mandibular na estética facial. O estudo envolveu dois participantes com relação esquelética Classe I. A coleta de dados incluiu exames clínicos, análises fotográficas, scanner facial e tomografia. As fotografias foram manipuladas no software Dolphin Imaging System, permitindo uma análise detalhada das proporções faciais e possíveis assimetrias. A amostra contou com 50 avaliadores, entre profissionais da área da saúde e leigos, que analisaram as imagens em uma escala de agradabilidade facial. Os dados foram analisados estatisticamente por meio do programa SPSS, seguindo todas as diretrizes éticas e assegurando a confidencialidade dos participantes. Principais resultados: Houve diferença significativa na percepção estética entre os grupos para os perfis faciais intermediários (p < 0,05), mas não para os extremos, indicando maior concordância em casos mais evidentes. Cirurgiões-dentistas foram mais críticos, enquanto leigos demonstraram avaliações mais positivas. A posição mandibular foi considerada o principal fator estético por 67,6% dos profissionais, e todos relataram que a estética facial influencia o plano de tratamento. Conclusão: Os achados reforçam que o posicionamento mandibular influencia a percepção estética da face masculina e feminina e que essa avaliação é modulada pela experiência clínica e formação acadêmica, revelando distinções entre o olhar técnico e o leigo sobre a harmonia facial.
Palavras-chave: Cirurgia ortognática. Má oclusão classe III de Angle. Má oclusão classe II de Angle. Assimetria facial. Ortodontia corretiva.
Texto completo:
PDFReferências
ALHAMMADI, M. S. et al. Facial esthetics perception among different populations: a systematic review. The Angle Orthodontist, v. 91, n. 4, p. 532-543, 2021. DOI: https://doi.org/10.2319/090120-789.1.
Disponível em: https://angleorthodontist.org/article/2021-91-4-532. Acesso em: 11 nov. 2025.
ALMEIDA, P. S. et al. Educação em saúde bucal e equidade no acesso ao tratamento ortodôntico infantil. Revista de Odontologia do Brasil Central, v. 32, n. 2, p. 45-53, 2023. Disponível em: https://robrac.org.br/2023-v32-n2-45. Acesso em: 11 nov. 2025.
ARNETT, G. W.; McLAUGHLIN, R. P. Facial and dental planning for orthodontists and oral surgeons. Edinburgh: Mosby, 2004. ISBN 978-0323053150. Disponível em: https://mosby.com/facial-dental-planning-arnett-mclaughlin. Acesso em: 11 nov. 2025.
COSTA, T. S. et al. Influence of clinical experience on facial esthetics evaluation among dental professionals. Dental Press Journal of Orthodontics, v. 27, n. 5, e222213, 2022. DOI: https://doi.org/10.1590/2177-6709.27.5.e222213. Disponível em:
https://dentalpressjournals.com/2022-v27-n5-e222213. Acesso em: 11 nov. 2025.
FERREIRA, R. M. et al. Impacto de programas escolares na percepção de pais sobre o desenvolvimento facial infantil. Revista Brasileira de Odontologia Preventiva e Social, v. 20, n. 1, p. 88-97, 2024. Disponível em: https://rbops.org.br/2024-v20-n1-88. Acesso em: 11 nov. 2025.
KAYA, K. S. Avaliação das medidas de análise facial pela proporção áurea. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia, v. 85, n. 4, p. 494-501, 2019. Disponível em: https://www.rborl.org.br/article/2019-v85-n4-49. Acesso em: 11 nov. 2025.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
JNT - Facit Business and Technology Journal
ISSN 2526-4281