O CONCEITO DE TERRITÓRIO E TERRITORIALIDADE NAS ESCOLAS INDÍGENAS APINAYÉ

Danielle Mastelari LEVORATO, Francisco Edviges ALBUQUERQUE

Resumo


O estudo do Território e da Territorialidade nas escolas indígenas Apinayé é importante em face de que desde o primeiro contato com os não Indígenas esse povo encontra-se em situação de vulnerabilidade. Desta maneira o objetivo deste trabalho é verificar como os professores Apinayé trabalham tais conceitos partindo-se da sua organização Dual, na qual os Koti foram criados pelo Sol e os Kore pela Lua, de forma que essa divisão interfere na disposição dessas metades nas aldeias. Os Koti habitam a parte setentrional do circulo das aldeias, enquanto os Kore ocupam a parte meridional. Essa divisão em Sol e Lua também interfere na questão da territorialidade dos Apinayé, sendo que um dos exemplos mais marcantes é a utilização dos grafismos e das cores que os distinguem. As Mulheres Koti utilizam a cor vermelha proveniente do urucú para se distinguirem dos Homens Kore, que utilizam a cor preta feita de látex vegetal e pó de carvão. A metodologia utilizada é a Bibliográfica face à pandemia do Coronavírus e da Covid-19 que nos impede que frequertar as aleias dos povos indígenas nestes anos de 2020 e 2021.

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Referências


ALBUQUERQUE, Francisco Edviges. (ORG). Texto e leitura: uma prática pedagógica das escolas Apinayé e Krahô. Goiânia: Editora América, 2012. 144p.

______ (ORG). Do texto ao texto: leitura e redação. Belo Horizonte: FALE/UFMG – Núcleo transdisciplinar de pesquisas literaterras, 2012b. 174p.

ALBUQUERQUE, Francisco Edviges; ALMEIDA (SISSI), Severina Alves de. (ORG). Educação escolar indígena e diversidade cultural. Goiânia: América, 2012. 369p.

ALBUQUERQUE, Francisco Edviges; ALMEIDA (SISSI), Severina Alves de; AOKI, Ana Paula. Etnografia e observação participante: o trabalho de campo e a pesquisa qualitativa no contexto indígena Apinayé. In: ALBUQUERQUE, Francisco Edviges; ALMEIDA (SISSI), Severina Alves de. (ORG). Educação escolar indígena e diversidade cultural. Goiânia: América, 2012. p. 156-185.


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