ESTRATÉGIAS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA EM PROL DA DIMINUIÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL NO BRASIL

Gessilene de Araújo Santos OLIVEIRA, Giullia Bianca Ferraciolli do COUTO, Reobbe Aguiar PEREIRA, Glaucya Wanderley Santos Glaucya Wanderley Santos MARKUS

Resumo


No âmbito da saúde da infantil, foi instituído pelo Ministério da Saúde, através da portaria n° 1.130 de 05 de agosto de 2015 a Política Nacional de Atenção Integral a Saúde da Criança (PNAISC), no qual determina objetivamente os eixos norteadores de ações que constitui a atenção absoluta à saúde da criança desde o desenvolvimento intrauterino, sendo um dos principais objetivos estabelecidos, à redução da mortalidade materno-fetal e morbidade e mortalidade infantil. Diante do exposto, o presente trabalho objetivou-se em descrever as estratégias da Atenção Primária na Saúde (APS) em prol da redução da mortalidade infantil. No Brasil, houve uma significativa redução da taxa de mortalidade infantil entre o período de 1990 e 2012, no qual diminuíram de 47,1 óbitos/1.000 nascidos vivos para 14,6 óbitos/1.000 nascidos vivos. Entre outros significados, tais resultados demonstram diminuição de desigualdade social e melhoria na qualidade de vida da população. A introdução de políticas públicas objetivando a redução da TMI vem ocorrendo há muito tempo, o Programa de Saúde da Família (PSF), criado em 1994, além de reorganizar a abordagem da saúde familiar, foi percussor em ações direcionadas a saúde do recém-nascido (RN), criando em 1992 a triagem neonatal, a qual se popularizou como Teste do Pezinho, além disso, surge o Programa de Puericultura. Assim, entende-se que a APS e os programas de saúde infantil como PNAISC, PSF e puericultura, por exemplo, são de extrema importância na redução da morbidade e mortalidade infantil.

Palavras-chave: Atenção Básica. Puericultura. Saúde da Criança.


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