ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE PELE NO ESTADO DO TOCANTINS
Resumo
Este estudo epidemiológico teve como objetivo analisar o perfil do câncer de pele no estado do Tocantins, no recorte temporal de janeiro de 2017 a dezembro de 2022. A pesquisa, de abordagem quantitativa e retrospectiva, utilizou dados secundários do DATASUS, abordando tanto o câncer de pele não melanoma (CPNM) quanto o melanoma. Foram analisados 472 casos de câncer de pele, dos quais 441 eram de CPNM e 31 de melanoma. A análise revelou que o CPNM é o tipo mais prevalente de câncer de pele na região, com uma incidência significativa em indivíduos com mais de 60 anos e um aumento notável nos casos entre 2018 e 2019. Este padrão elevado de CPNM está associado à intensa exposição solar característica da região do Tocantins. A maioria dos tratamentos registrados foi cirúrgica, embora a documentação das modalidades terapêuticas tenha sido insuficiente. O estudo destaca a necessidade de melhorar a documentação dos tratamentos, fortalecer as estratégias de prevenção e rastreamento, e aprimorar os sistemas de registro clínico. Os resultados oferecem uma base para futuras pesquisas e podem influenciar políticas de saúde pública, visando uma melhor gestão e controle do câncer de pele no Tocantins.
Palavras-chave: Epidemiologia. Câncer de pele. Melanoma. Incidência. Estratégias de saúde.
Texto completo:
PDFReferências
AZEVEDO, M.; MENDONÇA, M. Estudo Epidemiológico do Câncer de Pele no Brasil de 2009 a 2019. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação, [S. l.], v. 8, n. 6, p. 519–531, 2022. DOI: 10.51891/rease.v8i6.5941. Disponível em:
https://periodicorease.pro.br/rease/article/view/5941. Acesso em: 24 jul. 2024.
ESPÓSITO, Ana Cláudia Cavalcante et al. Fatores que levam à negligência quanto aos cânceres da pele não melanoma. Diagnóstico e tratamento, v. 22, n. 2, p. 63-66, 2017. Disponivel em: https://periodicosapm.emnuvens.com.br/rdt/article/view/80. Acesso
abr. 2024.
IMANICHI, Danielle et al. Fatores de risco do câncer de pele não melanoma em idosos no Brasil. Diagn Tratamento, v. 22, n. 1, p. 3-7, 2017. Disponível em: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/03/832424/rdt_v22n1_3-7.pdf. Acesso em 18 jun. 2024.
INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA. Estimativa 2020 : incidência de câncer no Brasil. Ministério da Saúde. Rio de Janeiro: INCA, 2019. Disponível em:
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//estimativa -2020-incidencia-de-cancer-no-brasil.pdf Acesso em: 23 jun. de 2024.
MORENO, M.; Batista F.; Bonetti T. Sobrevida de Pacientes com Melanoma Cutâneo na Região Oeste de Santa Catarina. Revista Brasileira de Cancerologia. v. 58(4). p. 647-653. Brasil, 2012.
RAO, B. K.; AHN, C. S. Dermatoscopy for melanoma and pigmented lesions. Dermatologic Clinics, v. 30, n. 3, p. 413-434, jul. 2012.
ROLDÃO, Aline; FERREIRA, Vanderlei. Climatologia do Estado do Tocantins-Brasil, 2019. Caderno de Geografia, v.29, n. 59. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (Brasil). Outubro. 2019. Disponível em: hhttp://periodicos.pucminas.br/index.php/geografia/article/view/21629/15920. Acesso em 09 mai.2024.
SILVA, A.; TOMMASELLI, J.; CORRÊA, M. Estudo Retrospectivo dos Casos Novos de Câncer de Pele Diagnosticados na Região Oeste do Estado de São Paulo, Brasil. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, Uberlândia, v. 4, n. 7, p. 1–14,2009. DOI: 10.14393/Hygeia416917. Disponível em:
ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO CÂNCER DE PELE NO ESTADO DO TOCANTINS. https://seer.ufu.br/index.php/hygeia/article/view/16917. Acesso em: 23 jul. 2024.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
JNT - Facit Business and Technology Journal
ISSN 2526-4281