Avaliação ultraestrutural da alteração oclusal e do estresse crônico em músculo mastigatório de ratos

Yamba Carla Lara Pereira, Mamie Mizusaki Iyomsa, Daniela Mizusaki Iyomas, Rodrigo Alberto Restrepo Fernandez, Pedro Duarte Novaes, Glauce Crivelaro do Nascimento

Resumo


A patogênese envolvida na relação do estresse e das perdas dentais ainda é pouco compreendida. O que se sabe é que estes têm impacto sobre os músculos da mastigação favorecendo a dor. O objetivo deste trabalho foi investigar o efeito do estresse crônico variado em músculo masseter esquerdo de animais submetidos à alteração oclusal por exodontia unilateral, isolados ou associados, por meio de avaliações ultraestruturais ao Microscópio Eletrônico de Transmissão e em relação às espécies reativas de oxigênio. Foram usados 20 ratos machos, Wistar, adultos jovens, pesando ± 200g, divididos aleatoriamente em 04 (quatro) grupos: (n=5): GI controle, sem alteração oclusal e sem estresse crônico variado (EV), G II- alteração oclusal isolada, G III EV isolado e G IV- alteração oclusal associada ao EV. Nos grupos da exodontia (GII e G IV), animais previamente anestesiados, tiveram os molares superiores esquerdos extraídos. Os grupos dos estresses (G III e G IV) foram submetidos a diferentes estressores a partir do 14º dia após a exodontia. Todos os animais foram eutanasiados no 24º dia. No feixe anterior do músculo masseter profundo, alteraram a ultraestrutura das mitocôndrias ao microscópio eletrônico de transmissão. Neste mesmo feixe, diminuíram os níveis de espécies reativas de oxigênio no grupo exposto à exodontia (GII). Conclui-se que o músculo masseter esquerdo alterou-se após a exodontia e o estresse em especial no feixe profundo anterior. Novos estudos serão necessários para melhor entendimento da etiopatogenia da dor miofascial e da disfunção temporomandibular e sua relação com estresse e alteração oclusal.


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