Relato de caso clínico: queimadura pelo procedimento estético de criolipólise

Milene Tiburcio Narenti Ferradoza, Sthepany Fragoso Borges, Alinne Lourenço Cunha Vieira, Luciana Zenóbio Quadra Vieira dos Santos, Elder Narciso Feltrim, Simone Sampaio da Costa

Resumo


O sedutor mercado de beleza atual visa garantir satisfação pessoal e admiração, atrelados à saúde. Visando tratar a gordura localizada, muitas técnicas têm sido criadas e as não invasivas se destacam por incorrer em menor risco de morbidade e mortalidade. A criolipólise é uma destas técnicas recentemente em uso, mas não isenta de complicações. Este relato clínico tem como objetivo descrever um caso de queimadura por criolipólise na intenção de alertar quanto aos riscos de uma técnica de uso corriqueiro na atualidade e divulgada como segura. Trata-se de um estudo de caso clínico, fotografado, com autorização da paciente, 15 dias após o procedimento de criolipólise e 4 meses após o tratamento instituído. As imagens foram registradas com máquina fotográfica Nikon Coolpix S9700. Paciente de 23 anos, sexo feminino, parda, natural de Araguaína – TO, foi atendida em consultório médico dermatológico relatando uma mancha branca no abdome após ter se submetido ao tratamento com criolipólise, 15 dias antes em outro estabelecimento de saúde. Ao exame físico apresentava área acrômica oval, medindo 4x7 cm na região central do abdome inferior, circundada por halo hipercrômico. Foi evidenciada, mediante a avaliação do caso que, a criolipólise é uma técnica de redução de gordura localizada, não invasiva, considerada eficaz e de baixo risco. Não obstante, conclui-se que a criolipólise pode ser aplicada, mas com orientação adequada e ampla ao paciente, juntamente com termo de consentimento que especifique todas as possíveis complicações para garantia de respaldo do profissional e evitar que haja surpresas inconvenientes resultantes da aplicação da técnica.

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