A FORMAÇÃO DOCENTE CRÍTICA: UMA AUTOETNOGRAFIA DE ETERNOS (RE)COMEÇOS
Resumo
O presente trabalho traz um relato autoetnográfico de duas situações vivenciadas em escolas públicas. A primeira, num Centro de Ensino Fundamental (CEF), na periferia do Distrito Federal, tendo como pano de fundo a Educação de Jovens e Adultos (EJA). A outra, num Centro Interescolar de Línguas (CIL), na região central de Brasília, no contexto de um curso de idiomas. O objetivo deste relato é discutir a importância de pensar em uma formação docente que trate a teoria e prática como indissociáveis. Além disso, lançar um olhar para a sala de aula de línguas como um espaço com potencialidades para abarcar a diversidade e as múltiplas identidades lá presentes. É preciso, como docentes, que pensemos em um ensino que seja construído levando em conta as complexidades e multiplicidades presentes na escola ou/e da vida social dos estudantes. Discuto ainda o entendimento de que aprender outras línguas, inclusive o inglês, representa a possibilidade de novos espaços discursivos, novas maneiras de enxergar o mundo, partindo de nossas vivências e compreendendo o ensino de língua não como um privilégio para poucos, mas um direito de todos. Finalizo, refletindo sobre a importância de vivências que (re)significam constantemente meu entendimento sobre a vida, sobre o que é ser professora de língua e, também, acerca do meu dever na constituição de um ensino voltado à diversidade e, que seja, realmente democrático.
Palavras-chave: Formação Docente. Autoetnografia. Ensino de Línguas. Decolonialidade.
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PDFReferências
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