ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE PACIENTES PORTADORES DE HEPATITE C NO ESTADO DO TOCANTINS NO PERÍODO DE 2010 A 2020
Resumo
O fígado é o maior órgão do corpo humano e realiza múltiplas funções. Infecções virais, como a hepatite C (HCV), podem afetá-lo, provocando uma lesão mediadapor resposta imunológica. A evolução da doença podeser aguda ou crônica, além de progredir para cirrose. Apesar de manter uma queda em relação aos anos anteriores, a hepatite C ainda representa um grave problema de saúde pública devido a grande capacidade de cronificação e, por conseguinte, morte. O conhecimento sobre a epidemiologia do HCV é vital para uma boa orientação aos pacientes, uma vez que essas informações influenciam diretamente no prognóstico e tratamento da doença. Diante dessa realidade, este estudo teve como objetivo definir o perfil epidemiológico dos pacientes diagnosticados com hepatite C na última década (2010-2020) no Tocantins, através da coleta de dados de tabuladores disponíveis no site do Ministério da Saúde: Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-TABNET), e analisando as variáveis: sexo, idade, escolaridade, raça e fontes de infecção da hepatite C no Tocantins. Como resultado, conclui-se que o perfil de paciente mais acometido pela hepatite C no estado do Tocantins é o de um homem pardo, com idade entre 40-59 anos e ensino médio completo, no período compreendido pelo estudo.
Palavras-chave: Hepatite C. Epidemiologia. Tocantins.
Texto completo:
PDFReferências
BERTATI LM, Guimarães NM, Andreoli JA, Cortes JFG, Barbosa KF, Salvatori A, Frias DFR. Avaliação do perfil epidemiológico das hepatites virais no Brasil-2010 a 2021.Rev.Cient.Esc. Estadual Saúde Pública Goiás "Cândido Santiago".2023;9(9g1):1-15.
BORGES, F. R de S.; LOPES, R. B. Perfil clínico epidemiologico da hepatite C em Anápolis-Goiás: uma análise restrospectiva entre os anos de 2012 a 2018. Monografia em Graduação em Medicina, Anápolis, 2020.
BORGES, FR. de S, Lopes, RB, Correia, SF, Nascimento, MG, Silva, CTX. Perfil clínico e epidemiológico da hepatite C em Anápolis-Goiás: Uma análise retrospectiva entre os anos de 2012 a 2018. Rev Contexto & Saúde. 2022 ;22(45): e10590.
BRANT LCC, Pinheiro PC, Machado IE, Correa PRL, Santos MR, Ribeiro ALP, et al. (2021) O impacto do curso da pandemia de COVID-19 no número e na gravidade das internações por outras causas naturais em um grande centro urbano do Brasil. PLOS Glob Saúde Pública 1(12): e0000054.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais 2022 - Brasília: Ministério da Saúde, 2022.
BRASIL, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde- DATASUS. Disponível em: < http://www.datasus.gov.br>. Acesso em 26 de out de2021.
BRASIL, Ministério da Saúde. Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Disponível em: < https://www.gov.br/aids/pt-br/assuntos/hepatites-virais/hepatite-c>. Acesso em: 9out. 2023.
BRAZ, A. M. M; GOLIM, M de A; SILVA, G. F. Hepatite C crônica,
inflamação efibrose. Botucatu: 2020.
Apontamentos
- Não há apontamentos.
JNT - Facit Business and Technology Journal
ISSN 2526-4281