A DESMARGINALIZAÇÃO DOS CINTURÕES DE POBREZA SOB A ANÁLISE DE UMA PERSPECTIVA TEÓRICA DA REGIÃO NORTE

Resumo

A pobreza é um desafio generalizado na Região Norte do Brasil, exercendo um impacto substancial no seu desenvolvimento socioeconômico. Caracterizada por oportunidades econômicas limitadas, infraestrutura precária e altos índices de degradação ambiental, a Região Norte se destaca como uma das áreas mais pobres do país. Dentre os diversos desdobramentos da pobreza na região, destacam-se os significativos impactos socioeconômicos, como as elevadas taxas de mortalidade infantil e materna. A carência de acesso a serviços de saúde de qualidade, incluindo cuidados pré-natais e pós-natais, contribui para essas estatísticas alarmantes. Além disso, a baixa taxa de alfabetização e educação é outra consequência marcante da pobreza na região, resultando na evasão escolar precoce e na restrição das oportunidades de emprego futuras para muitas crianças. A escassez de acesso a água potável e saneamento básico também é uma realidade, propiciando a disseminação de doenças transmitidas pela água, tais como ólera, febre tifoide e disenteria, agravando ainda mais a situação de pobreza. Os cinturões de pobreza, frequentemente situados na periferia das grandes cidades, refletem padrões históricos de desigualdade, urbanização e políticas econômicas desfavoráveis. Notavelmente, a distribuição geográfica desses cinturões é desigual, concentrando-se principalmente nas regiões Nordeste e Norte do país. Nesse contexto, o governo brasileiro implementou uma série de políticas e programas com o objetivo de mitigar a pobreza e promover a inclusão social nas áreas afetadas.

Palavras-chave: Políticas econômicas. Desigualdade. Pobreza. Inclusão Social.