ALZHEIMER E A EVOLUÇÃO DO TRATAMENTO NA ÚLTIMA DÉCADA: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição progressiva caracterizada pelo acúmulo de placas de beta-amiloide e emaranhados neurofibrilares de proteína tau, resultando em perda sináptica e morte neuronal. Os principais sinais e sintomas incluem comprometimento progressivo da memória, desorientação espaciotemporal, dificuldades de linguagem e alterações comportamentais. Este estudo realizou uma revisão integrativa da literatura, utilizando os descritores "tratamento", "Alzheimer", "avanço" e "medicina" nas bases Google Acadêmico e SciELO, no período de 2015 a 2024. A metodologia envolveu quatro etapas: 1) busca inicial que retornou 12.600 artigos; 2) aplicação de filtros por idioma (português) e período, reduzindo para 8.130 publicações; 3) leitura de títulos e resumos com remoção de duplicados, restando 41 artigos; e 4) leitura integral que resultou na seleção final de 7 publicações após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Os resultados demonstraram que p tratamento do Alzheimer avança além das terapias sintomáticas atuais, focando em estratégias modificadoras da doença. Imunoterapias com anticorpos monoclonais mostram potencial para reduzir placas amiloides e desacelerar o declínio cognitivo, mas enfrentam desafios com efeitos adversos. Abordagens promissoras também incluem a modulação metabólica e inflamatória, além de intervenções não farmacológicas. Assim, o tratamento do Alzheimer evoluiu para terapias modificadoras da doença, com destaque para anticorpos monoclonais (como Lecanemab) que removem placas amiloides e retardam a progressão, embora apresentem efeitos adversos e alto custo. No entanto, persistem desafios como a otimização da segurança, a redução de custos e o acesso equitativo, exigindo mais pesquisa e colaboração global.
Palavras-chave: Alzheimer. Tratamento. Avanços. Década.
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PDFReferências
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