INFECÇÕES HOSPITALARES: FATORES DE RISCO E O IMPACTO DO USO INDISCRIMINADO DE ANTIBIÓTICOS
Resumo
O presente artigo aborda as Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) como um grave problema de saúde pública, com taxas de mortalidade no Brasil entre 5-14%, e projeta 1,91 milhões de óbitos anuais até 2050 devido a superbactérias, destacando a urgência de monitoramento e abordagens integradas. A metodologia empregada foi uma revisão sistemática da literatura, seguindo as etapas do Joanna Briggs Institute (JBI) 2014, utilizando descritores como "Infecção", "Intrahospitalar", "Antibiótico" e “Prevenção” para a seleção de artigos. Os resultados enfatizam que as IRAS são comuns e relevantes devido à sua frequência, morbidade e mortalidade, com destaque para infecções por Staphylococcus aureus, aumentando custos e tempo de internação, sendo as infecções urinárias, respiratórias e de sítio cirúrgico as mais comuns, frequentemente associadas a procedimentos invasivos. A resistência bacteriana é caracterizada por mutações genéticas e transmissão de genes, tornando os microrganismos resistentes a fármacos antes eficazes, um problema reconhecido pela OMS como uma adversidade global. A prevenção envolve a valorização dos recursos humanos, limpeza e desinfecção do ambiente hospitalar, e o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Em conclusão, o estudo reforça que as infecções hospitalares e a resistência bacteriana são desafios crescentes, impulsionados pelo uso indiscriminado de antibióticos, e a eficácia no controle depende de programas de prevenção rigorosos, educação continuada e a conscientização de todos os envolvidos na assistência à saúde.
Palavras-chave: Antibiótico. Infecção hospitalar. Uso indiscriminado e Prevenção.
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PDFReferências
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ISSN 2526-4281