EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA E SEUS REFLEXOS NA VIDA ADULTA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Resumo

Nesse artigo discutimos, à luz da literatura disponível, a Educação Financeira na Infância e Adolescência, identificando seus reflexos na vida adulta. É recorrente que na idade que anuncia a fase adulta, jovens e adolescentes não saibam lidar com sua vida financeira, o que acarreta transtornos. Nosso objetivo foi refletir acerca da importância de uma Educação Financeira na adolescência, identificando os fatores que contribuem para que essa se materialize, incentivando o uso consciente do dinheiro. Especificamente, buscamos identificar como a cultura a sobre o uso do dinheiro ocorre, apresentando métodos práticos e teóricos de ensino para finanças na infância e na adolescência, a partir de uma análise do perfil das crianças e adolescentes do Colégio Marista de Cascavel-PR, em pesquisa de Dimas José Detoni e Maico Sullivan Lima do UNIVEL Centro Universitário. Apresentar formas de ensino de Educação Financeira que podem ser realizadas nas escolas. A problemática se evidencia em dois questionamentos: qual a importância da Educação Financeira para crianças e adolescentes e quem compete, à família ou à Escola? Os procedimentos metodológicos foram pesquisa qualitativa de teor bibliográfico e internetnográfico, mediante leitura e fichamento de livros, capítulos de livros, artigos científicos e E-books disponibilizados na Internet, além de uma vasta literatura acadêmica disponível em bibliotecas digitais e bancos de dados como SciELO e Google Acadêmico. Os resultados indicam que crianças e adolescentes começam precocemente a lidar com dinheiro; que a escola é um importante veículo de consicentização e cultura de um ensino que busque esse aporte; que a Educação Financeira é fator primordial para que, na fase adulta, crianças e adolescentes administrem com responsabilidade os seus ganhos financeiros, facilitando e promovendo um adulto emocionalmente equilibrado, pois o descontrole financeiro e a falta de dinheiro acarretam transtornos emocionais que refletem na vida de todos envolvidos. Alem disso, percebemos que tanto a família quanto a escola são responsáveis por ensinar crianças e adolescentes a lidarem com dinheuro de forma responsável.