Hábito de higiene oral de crianças internadas com Leishmaniose Visceral
Resumo
O campo de ação do odontopediatra é vasto, dinâmico e engloba a prevenção, o diagnóstico e o tratamento integral da criança em todos os aspectos relacionados a cavidade bucal nas diferentes idades e fases de desenvolvimento. É papel do odontopediatra orientar os pais sobre a importância e a forma correta da escovação. O objetivo deste trabalho foi verificar os hábitos de higiene bucal de crianças (1 a 7 anos) submetidas à internação hospitalar para tratamento de Leishmaniose Visceral (LV) no Hospital de Doenças Tropicais de Araguaína. A pesquisa está inserida em um projeto multicêntrico aprovado pelo Comitê de Ética sob o protocolo CE/UCS-037/2014. Foram entrevistadas 21 mães, responsáveis legais de crianças internadas, que aceitaram colaborar com a pesquisa por meio da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foi questionado à mãe se a escovação da criança era realizada diariamente e, em seguida, quem era responsável por realizá-la. Das 21 mães entrevistadas, 43% (9) responderam que a escovação da criança era realizada diariamente; 33% (7) responderam que não era realizada diariamente e 24% (5) não souberam informar. Quando questionadas sobre quem realizava a escovação da criança, 50% (8) das mães relataram que a criança realizava sozinha; 25% (4) relataram que eram as responsáveis pela escovação de seus filhos; 25% (4) relataram que ambas (criança e mãe) realizavam a escovação. Concluiu-se que apesar de ser habitual a escovação dentária nas crianças internadas com LV, as mães deixam essa responsabilidade para as crianças. O núcleo familiar deve ser alertado que em crianças menores de 7 anos, com pouca destreza manual, os pais devem realizar a higienização evitando o acúmulo de biofilme.
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